Diferenças culturais

Uns vizinhos nossos são indianos e convidaram-nos a semana passada para almoçar na casa deles. Perguntaram-nos até que ponto gostávamos de comida picante, ficou combinado que fariam comida picante para europeus. Pois bem, quando passámos à mesa, o R. e eu ficámos um pouco perplexos porque havia apenas dois pratos. Afinal eram para nós mas não tínhamos talheres! O primeiro prato era caril de frango com crepes. Não foi muito difícil comer mesmo com o baby D. ao colo pois estava um pouco chorão. O segundo prato é que foi um pouco complicado, e tivemos de olhar para a forma como os nossos hóspedes comiam o arroz.

Pois, para nós foi uma novidade e ficámos bastante perplexos. Será desinteresse cultural da parte deles ou acham que os portugueses também comem com os dedos????

Felizmente, para a sobremesa que levámos (arroz doce) tivemos direito a colher em taça individual. Ufa!!!!

Ressalva: são muito simpáticos e a comida estava deliciosa.

Leituras

Comprei estes dois livros antes de ir embora de Portugal. O livro do Mário Cordeiro vai servir para consulta, tirar dúvidas e que vai servir durante largos anos. 

O segundo descobri em primeiro a página no facebook e a curiosidade fez com que o comprasse. Ao comprá-lo na Bertrand, o vendedor perguntou-me se o bebé estava com dificuldades em adormecer. Respondi que não, mas que sempre podia haver alturas regressivas. Comprei para me orientar e saber, confirmar que estou a proceder bem com o baby D. Não me posso queixar que durma mal ou que seja difícil adormecer. So far, so good.

Novo país, nova língua

Faz hoje quinze dias que chegámos à nossa nova casa. Já estou muito habituada a ter as malas às costas, digamos que nos últimos três anos mudei quatro vezes de casa. Desta vez, uma vez que temos um novo membro na família, a logística alterou-se. Para um bebé, o D. tinha mais roupa do que a mamã para trazer, fora o carrinho, a cadeirinha, a almofada de amamentação e tudo o resto. Por causa disso, decidimos vir para cá de carro, dividindo a viagem em três dias. Tudo bem organizado, com casas de hóspedes onde pernoitar e que se revelou ser a melhor opção. O D. portou-se lindamente, foi quase o caminho todo a dormir e eu que receava as noites, também dormiu  muito bem. Fiquei muito orgulhosa dele. 

Finalmente instalados e com as rotinas adquiridas falta-me agora a prova de fogo, aprender a língua.